quinta-feira, 27 de março de 2008
sem nome 2
eu não sei....
simplesmente não sei o que você sente
e não me importa a esta altura
não quero machucar-me com sonhos
eu não sei....
simplesmente não sei o que eu penso
e não me importa a esta altura
não quero mais imaginar verdades
eu não sei....
simplesmente não sei o que faço
e não me importa a esta altura
não quero pensar nos sonhos que não farei reais
simplesmente não sei o que você sente
e não me importa a esta altura
não quero machucar-me com sonhos
eu não sei....
simplesmente não sei o que eu penso
e não me importa a esta altura
não quero mais imaginar verdades
eu não sei....
simplesmente não sei o que faço
e não me importa a esta altura
não quero pensar nos sonhos que não farei reais
sábado, 15 de março de 2008
ELA E O POETA
Ah! Se ela soubesse que o poeta
Só queria poder tocar-lhe o rosto
Com certeza cederia o beijo sonhado
E assim deixaria acontecer o amor
Que o solitário escreve nas páginas brancas
Ah! Se ela soubesse o quanto poderia
O poeta dar de amor e apoio
Não restaria dúvidas para ela que
O braço daquele seria o melhor recanto
Para sua alma inquieta
Ah! Se ela soubesse que o poeta
Tem os mesmos predicados dos outros
Com a diferença da sensibilidade de lhe falar
Dia após dia da beleza que ela irradia
As palavras do poeta seriam únicas em seus ouvidos
Mas ela não sabe, ela não procura escutar
As palavras mudas que no papel vão estar
Dedicadas a ela, somente ela, sem par
Por uma eternidade sofrida e solitária
Do poeta que outra não quer amar.
domingo, 9 de março de 2008
LICO E SUA NOITE
Lico dirige feito um desesperado pelas ruas do Rio de Janeiro em uma madrugada pouco movimentada. Em sua cabeça a confusão do que acabara de ver. Pega a perimetral e pára no vão central. Joga-se da ponte Rio-Niterói e vai adormecer junto aqueles que a construíram.
Assinar:
Postagens (Atom)