sábado, 20 de dezembro de 2008

SAUDADES, AMOR

Amanheço em agonia
de não te ter ao meu lado
conto torturantes minutos
em que meu coração passa calado,
minutos que me adoecem,
matam-me diante ao sofrimento
de longe de ti estar
por mais um segundo...

Tenho delírios, pensamentos fúteis,
tenho medo de te perder,
a hora continua parada onde está
a dor da ausência parece não parar
a lágrima perdida parece não secar
saudades, saudades, saudades...

Quero te ter em um amor verdadeiro
como o de Penélope e Ulisses,
construir aquele nosso mundo
sorrir por tudo, sermos felizes,
desejo-te a todo momento,
quero te ver a cada segundo,
tocar tua mão, teus lábios,
sentir teu corpo deixar o meu suado,
alimentar-me do teu calor,
amor, amor, amor...