E onde tem amor não tem pudor, mas tem a dor mesmo que incolor a quentura do ardor a sutiliza do andor a impureza da flor contaminada por um demônio voador seja o demônio que for semeou o pudor e destruiu o amor...
Ah! Que saudades sinto eu de teus lábios sendo só meus descobrindo meu corpo como no breu caindo em devaneios só teus
Ah! Que saudades da pele tua de te ver, só pra mim, toda nua de poder girar, gritar, dançar na rua, de achar beleza na lua
Ah! Que saudades do contraste da vida sem graça, de ser covarde dos sonhos perdidos, acordados até tarde de saber que poderia, enfim, amar de verdade...