quarta-feira, 24 de novembro de 2010

SEGURANÇA PUBLICA

Agora estamos sofrendo com ataques da guerra entre Estado do RJ e Traficantes. Como em toda guerra, os inocentes civis são os que mais sofrem e nesta não seria diferente. Vivemos um período de ditadura, mas não a militar e sim uma ditadura paralela onde vivemos com medo e sem a certeza de ter nosso direito de ir e vir assegurado.
Alguns questionam e criticam o Governo do Estado do RJ, outros defendem, mas a verdade é que a ocupação das comunidades pelas UPPs foi pacífica demais e todos os olhos miravam tal ocupação brindando um pseudo-sucesso. Realmente muito encantador, algumas áreas ainda para serem tomadas, tais onde a maioria dos traficantes "sem teto" estavam escondidos. Então com menor "profit" a bandidagem começou com arrastões isolados em algumas áreas para garantir o dinheiro que compra alguns dos carentes das comunidades, depois assaltos e fogo em alguns carros, mas ainda sim isolados casos, e por último, ataques em massa em vários pontos do Estado do Rio de Janeiro.
Pronto! Guerra à vista!
Policiamento vai à rua, bandidagem comentendo terrorismo sob a luz do dia, em proporções assustadoras para um povo que sempre foi acostumado com uma meia tranquilidade, sim, pois sempre sofremos com a violência, porém em nível menor.
Em uma das incursões da polícia, uma menina acabou sendo atingida com um tiro nas costas, dentro de casa. Sejamos sinceros, uma situação completamente absurda, pois nossa casa, nosso abrigo parece sempre impenetrável. A menina que tinha somente 14 anos foi para o hospital, mas acabou morrendo, com tanta vida pela frente, ela foi brutalmente retirada desta vida. O pai da menina, em frente ao hospital, ironizou a PM e colocou toda culpa na operação da PM. Entendo a dor dele e de toda a família, não deve ser fácil perder uma filha tão nova, porém esta cultura de atribuir culpa aos policiais não se aplica desta vez. A ação da PM se deu em reação aos atos terrorístas de traficantes contra toda a população. Então o recado deveria ser ao contrário: "Olhem o que vocês fizeram com uma moradora da própria comunidade"! Este sim seria o certo.
O Governo, a Secretaria de Segurança Pública tenta esconder dados da população, por tentar manter o povo calmo e isto faz parte da estratégia da SSP, mas com isto, alguns inocentes, como eu ou você que está lendo, podem acabar "pagando o pato", pois os ataques ainda estão ocorrendo e qualquer um pode ser vítima. Ação mais energética deve ser tomada, a repressão a tais atos deve ocorrer como prevenção de novos atentados. Por isto, Sr. Governador Sergio Cabral, vamos com tudo!

Bom, por hoje é só, está na hora de ir dormir, sem a certeza do que irá acontecer durente a confortável noite de sono! Que Deus nos proteja!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

CENSURA CULTURAL

É impressionante o quanto estamos vivendo em um tempo onde tudo vira uma guerra e as pessoas gostam de cultivar estas guerras verbais e ideológicas. A última foi o MEC querer vetar o uso do livro "Caçadas de Pedrinho" do grande escritor Monteiro Lobato por conter "citações racistas". Está ai mais uma guerra segregadora. Há pouco tivemos a guerra entre regiões (Sul/Sudeste x Norte/Nordeste) e agora voltamos a acreditar na guerra entre raças (Negro x Branco). Eu gostaria de saber quando vamos parar com esta guerra, mas não unilateralmente e sim por completo, plenamente. Bom, em primeiro lugar deveríamos tentar ser mais tolerantes uns com os outros, sim, todos fazemos parte desta vergonha. A melhor maneira de resolver isto é a união das raças, os brancos não atacando e nem os negros com sentimentos de inferioridade, até por que sabemos muito bem que as duas raças têm suas culturas e ambas são fenomenais.
Mas voltando ao assunto da proibição do livro de Monteiro Lobato nas escolas, sinto um que de censura, um tom assustador de uma ditadura intelectual. Não é possível que alguém em plena consciência possa achar que um livro escrito na década de 30 poderia ser adequado ao nosso tempo. Tivemos várias gerações que foram educadas lendo este livro e não se deve ao mesmo qualquer tipo de discriminação que possa existir e muito menos a utilização do mesmo nas escolas, até por que a não discriminação entre as raças deve vir da educação em CASA que é a base de tudo. Posso citar um exemplo com muita propriedade sobre, pois aconteceu comigo. Quando morava no Meier, a vizinha que morava segundo andar chamada Eva é uma senhora negra e muito amiga de minha falecida vó. Eu, dentro de minha criação equilibrada e consciente, sempre chamava, e ainda chamo, minha vizinha de Tia Eva e sempre considerei como tia mesmo e, em minha ingenuidade infantil, perguntei à minha vó, certa vez, porque a pele da Tia Eva era "preta". Sim, curiosidade e ingenuidade de criança, que gosta sem diferenciar raça, classe social ou qualquer item que possa diferenciar as pessoas.
Outro detalhe que devemos nos firmar sobre o livro é que a Tia Anastácia sempre foi tratada com carinho e sempre foi, também, muito amável, portanto acredito que devamos levar em conta o sentido que toda a obra nos traz em vez de certos trechos que separados podem levar ao erro de interpretação. Inclusive gostaria de ver as provas de Português e Literatura de quem inventou esta censura absurda para saber qual a nota referente à interpretação de texto! :)

Portanto, mais uma vez peço: Mais tolerância de todos e lembremos-nos SOMOS TODOS BRASILEIROS!!!!!!!!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

NORDESTE x SUDESTE

Hoje tivemos um episódio um tanto quanto constrangedor, quando em uma rede social certos usuários começaram a agredir verbalmente os Nordestinos e, com isto, a retaliação foi imediata e uma grande e insensata troca de agressões começou de forma totalmente desnecessária.
Tudo isto se deu por um motivo em especial: A eleição da presidente Dilma Rouseff. Não, não estou aqui para falar de política, até por que acredito que a política deve ser de cada um, o voto deve seguir a ideologia do sujeito, seja ela qual for. Nisto também abstenho-me de comentar sobre minha ideologia política, pois é uma questão somente minha.
O que importa aqui é salientar que o povo, seja este do Sudeste/Sul ou do Nordeste/Norte, está caindo no abismo da ignorância com esta violência gratuita que poderia ser evitada por um pequeno pingo de consciência. Devemos, portanto, nos lembrar que somos brasileiros - antes de qualquer coisa - e que todos dependemos de todos para evolução do país como um todo. Devemos lembrar dos nomes nordestinos que são ícones da cultura como Jorge Amado, Zé Ramalho, Elba Ramalho, Alceu Valença, Caetano Veloso, Gilberto Gil, José Wilker, Dorival Caymmi e toda sua talentosa família, Chico Anísio, Ariano Suassuna, Luiz Gonzaga, Raul Seixas, Maria Bethânia, Mabel Velloso, Manuel Bandeira, José de Alencar e também todos os desconhecidos repentistas que tanto nos alegram; Vale ressaltar a cultura regional como Literatura de Cordel, São João, Boi Bumbá, Bumba meu boi, entre diversos outras. Dentre a economia, encontra-se um grande polo petrolífero no Norte/Nordeste e, depois de muita discussão, os Royalts serão repartidos para todo o Brasil.
Para que meu post não seja somente direcionado a um dos lados desta inútil guerra, também devemos ressaltar que o Sul/Sudeste têm sua importância economica e cultural para o Brasil. Temos nomes como Euclides da Cunha, Monteiro Lobato, Cecília Meirelles, Drummond, Guimarães Rosa, Machado de Assis, entre outros; Em relação a cultura regional podemos citar o carnaval, a boêmia do samba carioca, o futebol, as danças sulistas e tudo o mais. Também existe a capital financeira como São Paulo, grande polo petrolífero entre mais.

Bom, após tudo isto, eu gostaria de apenas deixar um pequeno pedido para que evitemos tais situações desastrosas e desnecessárias!

Um grande abraço a TODOS os BRASILEIROS e lembrem-se: GENTILEZA GERA GENTILEZA.

E ao povo do Sul/Sudeste, como eu, devemos sempre lembrar do que dizia Euclides da Cunha: O sertanejo é antes de tudo um forte".

domingo, 2 de agosto de 2009

Por muitas vezes paro e penso em tudo o que acontece no mundo e qual o meu papel em meio a toda esta confusão. No dia-a-dia percebo que muitas pessoas têm a força dentro de si e acho isto realmente muito bonito, estas mesmas pessoas conseguem transformar o sonho, a ilusão, o impossível, o incrível em algo totalmente normal, crível e lindo - quase um poema. Percebo, claro que não deixaria de o fazer, nas pessoas que não têm esta força, não buscam evoluir, preferem permanecer ali, quietos e intocáveis por estar em total anonimato. São estas pessoas que vivem sonhos somente dentro de seus próprios quartos e vão manter estes sonhos como impossíveis e irreais, vão se conformar em abaixar a cabeça e seguir como gados.
Com tudo isto que observo, fico a pensar onde me encaixo. E talvez eu esteja entre os dois grupos. Equilíbrio? Não, nenhum equilíbrio. Tenho a força de vontade e corro atrás de meus objetivos, tomo qualquer coisa como crível, tudo é e sempre será real, mas ao mesmo tempo não tenho a força de mudar em certas situações. Isto começou a afetar minha saúde e minha moral, tocou minha honra de um homem que deve se portar como tal. Portanto, dedico este texto e este dia à minha mudança e a tudo de bom que estou certo de vir.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

ELA

E em minha distração
mergulhei em tal sorriso
me afoguei naqueles fios
tão dourados quanto meu Sol

E me deixei, me encontrei em meio a palavras
sabendo que muitas delas são chatas
tentando um telefonema sem marcas
sendo um gavião sem asas

E me inspirei, no belo olhar de tal menina
no distrair de uma nova vida
nos olhos que, de longe, vejo em neblina
no rosto que me faz encantar

sábado, 25 de abril de 2009

SENDO ASSIM

Sendo assim,
Eu esperei pelas palavras tuas,
Eu doei minha alma nua,
Eu inventei minha mentira crua,
Eu me esqueci da vida dura,
Eu me perdi por tuas ruas

Sendo assim,
Eu me deixei entregar
Eu me vendi em um pechinchar,
Eu esqueci de me olhar,
Eu me lembrei de acreditar
Eu acreditei nas mentiras que quis falar

Sendo assim,
Nada terá como mudar
Continuo, arduamente, neste amar
Calado, sofrido, afogado em um mar
Isolado, cansado de tentar gritar
Teu nome ao léu, ao luar
E não consegui, no fim, te escutar

sábado, 28 de março de 2009

NÃO SEI MAIS

Não sei mais o que penso

Não sei mais o que falo

tenho medo que as palavras

tenham se esgotado

tenho medo que a inspiração

tenha, enfim, se findado


Não sei mais o que olho

não sei mais o que vejo

tenho medo de me perder

nos teus gracejos

tenho medo de me achar

onde, realmente, não devo


Não sei mais o que sinto

não sei mais o que vivo

tenho medo de amar

rumo ao infinito

tenho medo de me dar

e não ser recebido