Com tudo isto que observo, fico a pensar onde me encaixo. E talvez eu esteja entre os dois grupos. Equilíbrio? Não, nenhum equilíbrio. Tenho a força de vontade e corro atrás de meus objetivos, tomo qualquer coisa como crível, tudo é e sempre será real, mas ao mesmo tempo não tenho a força de mudar em certas situações. Isto começou a afetar minha saúde e minha moral, tocou minha honra de um homem que deve se portar como tal. Portanto, dedico este texto e este dia à minha mudança e a tudo de bom que estou certo de vir.
domingo, 2 de agosto de 2009
Com tudo isto que observo, fico a pensar onde me encaixo. E talvez eu esteja entre os dois grupos. Equilíbrio? Não, nenhum equilíbrio. Tenho a força de vontade e corro atrás de meus objetivos, tomo qualquer coisa como crível, tudo é e sempre será real, mas ao mesmo tempo não tenho a força de mudar em certas situações. Isto começou a afetar minha saúde e minha moral, tocou minha honra de um homem que deve se portar como tal. Portanto, dedico este texto e este dia à minha mudança e a tudo de bom que estou certo de vir.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
ELA
mergulhei em tal sorriso
me afoguei naqueles fios
tão dourados quanto meu Sol
E me deixei, me encontrei em meio a palavras
sabendo que muitas delas são chatas
tentando um telefonema sem marcas
sendo um gavião sem asas
E me inspirei, no belo olhar de tal menina
no distrair de uma nova vida
nos olhos que, de longe, vejo em neblina
no rosto que me faz encantar
sábado, 25 de abril de 2009
SENDO ASSIM
Eu esperei pelas palavras tuas,
Eu doei minha alma nua,
Eu inventei minha mentira crua,
Eu me esqueci da vida dura,
Eu me perdi por tuas ruas
Sendo assim,
Eu me deixei entregar
Eu me vendi em um pechinchar,
Eu esqueci de me olhar,
Eu me lembrei de acreditar
Eu acreditei nas mentiras que quis falar
Sendo assim,
Nada terá como mudar
Continuo, arduamente, neste amar
Calado, sofrido, afogado em um mar
Isolado, cansado de tentar gritar
Teu nome ao léu, ao luar
E não consegui, no fim, te escutar
sábado, 28 de março de 2009
NÃO SEI MAIS
Não sei mais o que penso
Não sei mais o que falo
tenho medo que as palavras
tenham se esgotado
tenho medo que a inspiração
tenha, enfim, se findado
Não sei mais o que olho
não sei mais o que vejo
tenho medo de me perder
nos teus gracejos
tenho medo de me achar
onde, realmente, não devo
Não sei mais o que sinto
não sei mais o que vivo
tenho medo de amar
rumo ao infinito
tenho medo de me dar
e não ser recebido
domingo, 22 de março de 2009
CICLO
mais uma agonia
da espera fria
que cisma não findar
E ao entardecer
a esperança de se fazer
um céu diferente,
a alegria do ser
Enfim, o anoitecer
e sozinho tenho com a lua
em um fervor de perder você
o tremor de não mais te ver
segunda-feira, 16 de março de 2009
VAIDADE QUE SATISFAZ
se não é mais
o mesmo amar?
Se não se desfaz
o que se fez sonhar?
Se não se distrai
com outro olhar?
Se o que satisfaz
não é um brincar?
Pois o verdadeiro amor
não morre em palavras
nem se enterra a em saudades
e não há leviandade
que supere a verdade
do peito que dói
mas se esconde por vaidade
sábado, 14 de março de 2009
SÓ O QUE EU QUERIA
ao teu lado, acordar e te ver
ouvindo aquela mesma música
diversas vezes, diversas vezes
Queria poder me sentir leve
como na manhã passada
tomar um banho lembrando você
sem preocupação, sem preocupação
Queria poder sentar à mesa
olhar para teu sorriso,
servir-me de teus olhos
e jantar, jantar...
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
TENTATIVAS
Tento ver, saber, sentir
Enxergar além de ti
Tento perceber a mim
Tento encontra, enfim,
Um pretexto para te ver
Um afago para receber
Um beijo teu pra me entorpecer
Deste amor impossível de esquecer
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
NÃO HÁ
não há um sonho que não tenha vida
não há um olho seco em uma despedida
não há no amor uma medida
não há entrega sem ferida
Não há um sorriso sem piada
não há uma fantasia sem nada
não há uma paixão sem graça
não há uma criança sem bala
não há carnaval sem máscara
Não há viagem de trem sem chacoalhar
não há esperança se não se sonhar
não há felicidade sem arriscar
não há brincadeira sem um par
não há sentido no meu dia, se não te amar.
domingo, 22 de fevereiro de 2009
O CAPIRA NA ESTRADA
assim, um grande dotô
ah, má reu num ia devagá com o andô
nem vivê assim, debaixo dos pé do patrão
ia sair pelo mundo, ia encontrá os irmão
dispois quem sabe vortá pro colo da muié
ganhá aquele carinho de sardade, uns cafuné
sentí o apertá daquelas mão e os labio de mér
enroscá naquele corpão, quem num gosta, num é?
má to eu aqui nessa estrada, dando uma pitada
a muié tá no riacho lavando as ropa, coitada
mais tarde eu pego aquele caminhozinho ali e vô pra casa
e nessa noite, vai ter forrozada
vou dançá até caí e bebê uma cachaça
e depois ainda tê pique pra fazê a muié sorri
poquê senão, dotô, lá veim gaiada.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
A LUA
Esta noite estava escura
Olhei para o céu buscando minha Lua
Fiquei, então, muito surpreso
Pois a Lua que me deseja por inteiro,
Entregou-se apenas pela metade...
Enchi-me, então, de coragem
E esvaziei minhas verdades
Ditas ao vento que levaria minhas saudades
Para um mundo de todas as idades
“Oh Lua, minha beldade,
Por que me tratas com tanta maldade?
Se meu amor por ti é de verdade
Não me deixes aqui sem tua luz
Não me digas que não me seduz
Sabes que és o que mais me importa
Então sejas minha por inteira, não pela metade”
De repente o céu se iluminou
E a lua sobre mim despejou
Sua luz, seu coração, seu amor
Enchendo-me de saudade e calor
E Morpheus, enfim, me deixou
Preso à luz dela, que sempre me apaixonou
domingo, 15 de fevereiro de 2009
UM DIA DEPOIS
antecipando a dor do amanhã
remoendo as lembranças da noite anterior
caíndo em prantos por não te ter, oh dor!
inventando uma desculpa para ouvir tua voz
até o momento em que não mais puder
Tento uma nova vida, mas impossível é
engano-me ao travesseiro, queria aqui você
amanheço sem rumo, sem nexo
meus minutos passam como horas, sem fim
obrigo-me a rogar para um deus que não conheço
sábado, 14 de fevereiro de 2009
HOJE
e me pergunto por quê?
Hoje me sinto sozinho
nesta noite triste sem você
até mesmo a Lua se escondeu
ao perceber o quanto sofreu
o coração daquele andarilho
até mesmo o céu se comoveu
quando a lágrima, no rosto escorreu
e o andarilho em um banheiro se escondeu
Hoje me sinto cheio
de um espaço inteiro
hoje cometo devaneios
por ainda sentir teu cheiro
e o andarilho continua à porta
rogando por um copo de água
aquela água suja, tóxica
para uma vida limpa e torta
Hoje eu abro um sorriso
tão sem graça, sem sentido
hoje me fecho para tudo isso
e finjo estar pulando em um precipício
e o andarilho permanece a me olhar
não acreditando, mas rogando para eu pular
e finalmente deixar, com ele, este poema escrito à beira-mar.
domingo, 8 de fevereiro de 2009
O QUE HÁ?
não há imagem de um coração
não há mentira, nem ilusão
não há mais calor no verão
Não conheço a vida, não sei de nada
tudo aqui é uma piada
e a verdade serve para cada
aventura inusitada
Os dias passam sem contar
te amo ainda mais, sem notar
e noto, então, o prazer de te amar
na dor que não há de cessar
Não saberia como dizer
que a cada dia mais, amo você
e vou me perdendo em meu próprio ser
te esperando para poder crescer
sábado, 7 de fevereiro de 2009
CONTRAMÃO
nós nos amamos, é paixão
desejos sem sentido algum
nos tornando somente um
desafiamos a razão
e entregamos-nos ao amor então
tudo surgiu Como um tufão
do qual não me arrependo não
o teu sorriso, o teu olhar
sim, sobre isso volto a falar
e por mil vezes vou repetir
enquanto eu estiver aqui
te adoro sem poder pesar
o tempo para isto acabar
a cada dia ouso em insistir
um novo beijo poder sentir
sei que isto vai um pouco mais
pq nosso amor nos satisfaz
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
SÓ VOCÊ, POR QUÊ?
pq tens o dom de me conquistar?
pq não sei de ti escapar?
pq não sei sorrir e para o céu olhar
e, então, um pouco do calor alcançar
pq só consigo em ti o amor buscar?
pq meu prazer estar em te amar?
mesmo que ao sofrer, consiga me suicidar
pq só em teu colo consigo meu frio acalentar?
Pq? Pq? Pq? Pq só você?
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
A BRISA DO AMOR
Não pode te tocar com ardor
Entenderei e guardarei
então, o teu calor
para estar comigo onde eu for
e sem o menor pudor
gritarei ao mundo todo
o quanto é grande este amor
Não vou me esquecer
das noites e dias com você
Não dá pra aceitar, nem entender
que minhas noites são sem te ter
e esta loucura me fez crescer
num frio insólito de viver
e a cada manhã, não saber
o motivo de levantar e de um encontro sem temer
Sempre vou me lembrar
de teu sorriso em nosso amar
da sensação to teu olhar
do toque seu em me ninar
do coloteu a me afagar
de tuas lágrimas, para eu enxugar
desta paixão/amor que me fez mudar
domingo, 1 de fevereiro de 2009
VOCÊ
não te olhar, mentir
inventar, insistir
olhar discreto, sorrir
sua insegurança,
minha insensatez,
sua indiferença,
minha lucidez.
Quem sabe um sim,
um não talvez,
o jogo do amor
não é como xadrez
não se movem peças
não se age com pressa
não se condiciona,
o limite não interessa.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
VIDA AMBULANTE
finjo nao estar sentindo
engano meus sentimentos comigo
traio minha confianca, minto
fujo da verdade, do fim de tudo
me visto com um lencol do absurdo
mas nao entendo nada, cada vez menos
te amo e assim mesmo me entrego
ao desconhecido da vida ambulante