domingo, 22 de fevereiro de 2009

O CAPIRA NA ESTRADA

Queria ser que nem o sinhô
assim, um grande dotô
ah, má reu num ia devagá com o andô
nem vivê assim, debaixo dos pé do patrão
ia sair pelo mundo, ia encontrá os irmão
dispois quem sabe vortá pro colo da muié
ganhá aquele carinho de sardade, uns cafuné
sentí o apertá daquelas mão e os labio de mér
enroscá naquele corpão, quem num gosta, num é?
má to eu aqui nessa estrada, dando uma pitada
a muié tá no riacho lavando as ropa, coitada
mais tarde eu pego aquele caminhozinho ali e vô pra casa
e nessa noite, vai ter forrozada
vou dançá até caí e bebê uma cachaça
e depois ainda tê pique pra fazê a muié sorri
poquê senão, dotô, lá veim gaiada.

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