domingo, 4 de novembro de 2007

CHUVA

E de repente a chuva cai
e nenhuma lágrima vai
interromper o amor
que tão cedo se esvai
que tão tarde nos trai

e de repente a chuva cessa
e a luz pastel adentra
o quarto agora vazio
pára na metade do corredor
e continua deixando no escuro
aquele que se declarava amor

2 comentários:

Fernanda Passos disse...

lindíssima. o amor tb tem seu lado breu.

;)
bj.

Juliana Correia disse...

ai, eu amei essa primeira parte..tão bonita, tão bem rimada e tão semântica na realidade...!