sábado, 8 de dezembro de 2007

A CRIANÇA

E ele se sentia perdido, era um monte de adultos e uma só criança assistindo. Nada poderia fazer e sua voz era baixa demais para interferir naquelas ondas gigantes. Ele tentava, ainda, balançar a borda da camisa de um e do vestido das outras, mas ninguém lhe dava a mínima atenção. Com plena consciência do que fazia, a pequena criança de esgueirou por entre as pernas adultas e foi até a cozinha. Ali poderia ser o seu descanso, então pegou um remédio de caixa com uma faixa preta e tomou de um em um até poder descansar silencioso.

Um comentário:

Lorena Travassos disse...

ui!
o texto ta muito bom! mas da uma pena... cade seus poemas?
um beijo quase congelado!
=)