segunda-feira, 7 de abril de 2008

Noite sem Cor

e nesta noite sem cor
a chuva é a única companheira
assim como o som dos tiros sem rumo

e nesta noite sem cor
me deparo com a ausência
assim como hei de sentir no futuro

e nesta noite sem cor
até mesmo a lua se esconde
para não sentir da terra a dor

e nesta cama vazia
até mesmo meu corpo de debate
sentindo a falta, simplesmente a falta

2 comentários:

Juliana Correia disse...

sem cor, mas com falta...

eis um poema de alma! :*

Janice Diniz disse...

Penso o que seria de nós se não conseguíssemos traduzir a canção da alma em palavras?

Talvez implodíssemos de dor. E de amor.

Lindo o que tu escreveu!

Abração